Achei esse post em um blog sobre efeitos colaterais da gravidez ^^ e achei bem legal...
Acho que resume bem tudo que tenho passado, ainda mais agora no auge do meu sétimo mês.
E a gente que pensava que era coisa de grávida.... ai ai... tô passando exatamente por esses efeitos....
- conseguir permanecer mais de 30 minutos sentada;
sem exageros. não tem nem 10 minutos que estou tentando escrever este post e não consigo. as costelas começam a ser pressionadas e chega uma hora que fica insuportável e eu tenho que ficar em pé ou deitar - comer sem repetir (nem engordar);
gente, que fome absurda é essa? não há almoço que sacie o leão que há em mim! e o pior, só quero comer porcaria. é só comigo? - calçar um sapato ou meia;há tempos eu desisti dos calçados com cadarço. se tá quente, vai uma sandália sem desafivelar nada. melhor ainda se for chinelo. o meu crocs tá horroroso, mas é o que eu mais tenho usado (até porque o pé às vezes incha). mas até o tênis sem cadarço tá impossível de se calçar. porque primeiro tem que botar a meia e depois o sapato. e tem que fazer força pro pé entrar, o que contrai a barriga e também me deixa sem ar. e olha que eu nem vou falar das meias kendall hoje, porque só de pensar me dá preguiça.
- levantar da cama;jesuis cristinho pai eterno! uma vez que você deita, não quer levantar nunca mais. parece que não tem posição que te suporte o suficiente para te erguer. ontem fiquei bolando uma alça pra pendurar no teto, ou uma daquelas coisas que tem no carro (o famoso pqp) pra ficar na parede ao lado da cama.
se tiver algum marido por aqui (o meu, incrusívio), preste atenção: se você já deitou e quer que sua esposa pegue algo pra você, peça enquanto ela ainda está de pé. depois disso, nem sonhar! pelo contrário, prepare-se para levantar caso ela precise de alguma coisa. diz o hilan que eu pareço uma tartaruguinha virada com o casco pra cima. - permanecer 100% acordada;comigo costuma ser depois do almoço, mas o fato é que chega uma hora que parece que todas as suas energias foram sugadas. bate aquele cansaço absurdo que você não sabe de onde veio. aí se lembra da pequena criaturinha dentro de você que agora já está enorme. pior que um cansaço físico (de quem correu uma maratona de 20km), dá um sono do tipo bateria fraca e tudo vai funcionando mais lentamente. a boa notícia é que comer alguma coisa (com moderação) e fazer uma pausa já ajudam a repor as energias.
- visualizar a preciosa;ah, minha amiga! te prepara! vocês irão se separar visualmente por alguns meses! percebi semana passada quando quis aparar alguns pelinhos (oi? too much information!) e vi que nada podia ver. o lance é apelar para o bom e velho espelhinho e manter uma amizade virtual até que as coisas se normalizem.
- carregar peso;não sei se a culpa é do cansaço físico ou das pessoas que não te deixam fazer nada e os músculos do braço vão atrofiando. mas é fato que de repente tudo parece mais pesado que antes. antes eu ficava indignada porque ninguém me permitia carregar as coisas e eu cá com meus botões “mas eu consigo!” e nessa de yes i can eu acabei me tocando que a gente muda mesmo. e agora eu mesmo recomendo: nada de se exceder! vai que te dá um piripaque na coluna ou pior: você contrai demais sua pancinha e isso não vai ser nada legal.
- começar e terminar (ou ser inteligente até o fim);sei lá o que dá no nosso cérebro, mas parece que alguns circuitos nervosos simplesmente foram desligados. a concentração vai lá embaixo e eu tenho virado a mestre das gafes. é o famoso sentimento de burrice (pra ser duplamente estúpido). se antes me orgulhava de ser uma loira muito inteligente, agora eu me assumo mesmo como burra e coloco toda a culpa nos meus cabelos.
com a falta de concentração, às vezes eu esqueço o assunto da conversa, me pego totalmente avoada enquanto todos falam ou então levanto pra fazer alguma coisa e me perco no caminho. este post mesmo já está sendo escrito há uma hora, visto que levantei diversas vezes ou comecei a divagar demais. - não coçar a barriga;de repente minha pança deu um espichão daqueles. e com isso, a coceira está absurda. se antes eu não entendia porque as grávidas alisavam tanto a barriga, agora eu percebo que tudo isso é uma estratégia de coceira disfarçada de carinho. como dizem que não pode coçar com a unha porque dá estria (e eu prefiro evitar quer seja verdade ou não), o jeito é ficar no carinho suave (e agonizante). dizem que a solução é hidratar bem tanto por fora com óleos e cremes quanto por dentro, bebendo bastante água. imagina se eu não estivesse fazendo isso! a única coisa que dá uma ajudadinha é um óleo chamado dersani, que é bom mas tem cheiro de óleo de cozinha (e é caro. mas funciona).
- ficar longe de encrenca;há vezes que eu até consigo, mas por dentro não tem um dia que eu não implique com algo ou alguém. é impressionante o nervosismo que bate nas horas mais inusitadas. ontem mesmo me deu uma raiva tão absurda que chega chorei de nervoso e depois fiquei pensando “por que eu encrenquei com aquilo mesmo?”
- subir um lance de escada sem ter que parar na metade;pois é, muguegada, carregar um bebê é de se tirar o fôlego, literalmente. moro em um apê sem elevador, mas a sorte é que fica no 1º andar. mesmo assim, no meio do caminho eu tenho que parar, respirar fundo umas três vezes e seguir minha jornada.
- ficar um dia sem pensar nele.por mais que em algum momento eu possa até esquecer que estou grávida (acreditem, acontece), é impossível esquecer desse serzinho tão importante pra mim! até porque se eu esquecer, ele me lembra com belos rebolations dentro da barriga.
oi, querida! obrigada pela visita e comentário lá no blog!
ResponderExcluirachei lindas as ilustrações do seu blog. são de onde?
ah, esse post quem escreveu fui eu. já foi parar em outros blogs, é?
beijinhos